"Igualdade, Liberdade e Fraternidade"

A Revolução gerando consequências em outras sociedades...

 A Revolução Francesa gerou diversas consequências, como:
- assinalou a ascensão política da burguesia e o triunfo de seus ideais e aspirações;
- estimulou o desenvolvimento capitalista da França;
- significou a derrubada do Antigo regime com a queda do Absolutismo;
- extinguiu os privilégios e resquícios do feudalismo;
- deu início a um processo de separação entre a Igreja e o Estado;
- estimulou os movimentos liberais e constitucionalistas na Europa;
- influenciou os movimentos de independência das colônias latino-americanas;
- deu origem às instituições político-ideológicas que caracterizam o mundo contemporâneo.

As consequências foram diversas, gerando Revoluções por todo o mundo inclusive no Brasil.  
Napoleão Bonaparte consolidou internamente as conquistas da burguesia francesa e, no plano externo, promoveu a expansão dos ideais revolucionários para o resto através de suas conquistas.
A obra de Napoleão Bonaparte como estadista foi extraordinária coroado Imperador em 1804 reorganizou o Estado, modernizou as leis através do Código Civil (1804) estimulou o ensino e realizou grandes obras que deram impulso ao desenvolvimento do capitalismo na França.
Estimulou o surgimento de movimentos revolucionários na Holanda, Bélgica e Suíça; despertando manifestações de apoio na Itália, Alemanha, Áustria, Inglaterra e Irlanda; chegando até o Novo Mundo e influênciando a malograda luta pela independência nas colônias portuguesas e espanholas.
O novo governo revolucionário passou a ser visto como uma ameaça no cenário internacional, os déspotas esclarecidos que estavam no poder começaram a abandonar as intenções de reformas, buscando uma reaproximação com a aristocracia e seus ideais.
 O elemento que destravou o processo de ruptura colonial foi a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte sobre a Espanha; no entanto é importante considerar o conjunto de alterações ocorridas tanto nas colônias como na metrópole, percebendo a crise do Antigo regime e do próprio sistema colonial, como a Revolução Industrial e a revolução Francesa.
Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das idéias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em conseqüência das guerras napoleônicas.
No caso do Brasil, os acontecimentos europeus contribuíram para a vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808. A luta pela independência, porém, já podia ser observada em várias regiões do Brasil. Em 1789 (mesmo ano do início da Revolução Francesa), houve a Inconfidência Mineira, que exigia a independência da região das minas, incorporando saídas ao mar. Outros exemplos são a Conjuração Baiana, de 1798 (reivindicando a independência da Bahia) e a Revolução Pernambucana de 1817, exigindo
o mesmo para o Nordeste da América Portuguesa. E mesmo depois de 1822, a Independência não foi aceita de imediato em todas as partes do novo país que se estava criando.
Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade difundiram-se por outros países, originando movimentos de autonomia e revoluções. As monarquias absolutistas foram substituídas por monarquias constitucionais e repúblicas. Terminou a sociedade de ordens e aboliram-se os privilégios feudais. Passou a existir a divisão tripartida dos poderes. A burguesia passou a ser a classe dirigente.


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